Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
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Lanna Wu Watanabi- Reputação : 21
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Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
Este livro eu dedico a minha família, que sempre me incentivou, as minhas amigas da escola e do ballet que me acham louca e a vocês amigos leitores que estavam sem nada para fazer e resolveram ler este livro escrito por mim.
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Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
Chuva
Eu amo a chuva...
Chuva de prata que cai sem parar
Chuva de luz que ilumina nossas vidas.
Mas como a chuva que cai do céu pode iluminar nossas vidas?
A chuva dos amantes é aquela que traz a felicidade.
Uma chuva de emoções é a que precisamos para ficar de bem com a vida.
Chuva esta que ilumina nossa história, história de segredos, de desavenças, chuva do ontem do hoje, do amanhã.
Chuva do depois de amanhã, também é a mesma chuva do amor.
AUTORA: Mimi Nascimento.
O segredo de Amar.
Infinito Amore é poder estar
Sempre ao teu lado.
Deliciar-me no frescor
Teus beijos.
Sentir o calor
Dos teus abraços.
E estarmos dia após dia na eternidade
Sempre lado a lado.
Autora: Mimi Nascimento
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Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
Sumário
Capítulo 1: MORTE
Capítulo 2: O MISTÉRIO
Capítulo 3: SEMENTE DA INVEJA
Capítulo 4: DESAVENÇAS
Capítulo 5: DISCUTINDO SOBRE O ASSUNTO
Capítulo 6: O CEMITÉRIO
Capítulo 7: CARTAS MISTERIOSAS
Capítulo 8: A BASTARDA
Capítulo 9: A GRANDE IDÉIA
Capítulo 10: A FAVELA
Capítulo 11:
Capítulo 12:
Capítulo 13:
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Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
CAPÍTULO 1: MORTE
Numa velha cidade do interior do Rio Grande do Norte, nasce uma linda menina chamada Myrla Mayara.
O nome da cidade é Pedra do Monte. Um nome estranho, mas é esse mesmo.
Os pais de Myrla eram verdureiros e por não terem condições para criá-la entregaram-na para adoção.
Myrla cresceu no orfanato LUZ DO DESTINO, que fica em Labiados, cidade próxima a qual ela nasceu. Ao completar 16 anos, Myrla tornou-se uma garota alta, de longos cabelos negros, olhos cor de mel e sem vaidade.
Os únicos amigos que ela possuía eram: Mike, um garoto pouco maior que ela, ruivo e de olhos verdes. Chegou no orfanato poucos dias antes que ela. Ele a tinha como uma irmã que deveria ser protegida sempre; E as irmãs gêmeas: Regina e Keyla, que chegaram no orfanato dois dias antes que Myrla.
Além de serem conhecidas pela sua beleza negra irradiante, as gêmeas Regina e Keyla eram famosas por suas travessuras.
O orfanato era comandado por freiras e estas por sua vez conseguiam ser rígidas e amáveis ao mesmo tempo.
Até que um dia... Myrla estava no jardim do orfanato admirando as flores e Mike chegou muito afobado até ela e foi aí que este disse:
-O que houve? Mais uma das gêmeas?
-Não. Quem dera se fosse isso.
-Então fala logo o que houve.
-Assassinato.
-O quê?
-Assassinato.
-Sim, isso você já me disse. Mas quem matou quem?
-Lílian foi morta.
-Como?
-Aquela garota loirinha. A Lílian. FOI MORTA!
-Você por um acaso não está querendo me dizer que a nossa Lílian foi assassinada, está?
-Mas é exatamente isso que eu estou tentando lhe dizer.
-Mas como você soube disso?
-Pelo amor de DEUS, Myrla, achei que você soubesse que nesse orfanato a fofoca rola souta.
- Eh! Isso é verdade.Como ela morreu?
-Ainda não sei. Estou esperando Regina e Keyla chegarem, para sabermos de mais informações.
-Ah!Tá. Olha elas aí.
Regina e Keyla que sempre foram desinibidas, alegres e travessas, agora pareciam tristes, mas tristes do que nunca. Dirigiam-se a Mike e Myrla, e quebraram o silêncio que ali havia se instalado, dizendo juntas :
-Que morte cruel!
-Vocês já sabem como a Lílian morreu? -disse Mike que parecia assustado.
-Já. -disse Keyla com voz chorosa.
- Mas, como isso ocorreu? -disse Myrla.
-Bala. -disse Regina.
-Bala?Como assim? -disse Myrla.
-Santa ignorância. Deram um tiro nela.- disse Regina.
-Onde isso aconteceu? -disse Mike.
-No dormitório feminino. -disse Regina.
-No nosso dormitório? -exclamou Myrla.
-Exatamente. - responderam juntas as gêmeas.
Uma das freiras veio na direção do jardim dizendo:
-Todos os internos e os demais se encaminhem ao salão principal imediatamente.
Numa velha cidade do interior do Rio Grande do Norte, nasce uma linda menina chamada Myrla Mayara.
O nome da cidade é Pedra do Monte. Um nome estranho, mas é esse mesmo.
Os pais de Myrla eram verdureiros e por não terem condições para criá-la entregaram-na para adoção.
Myrla cresceu no orfanato LUZ DO DESTINO, que fica em Labiados, cidade próxima a qual ela nasceu. Ao completar 16 anos, Myrla tornou-se uma garota alta, de longos cabelos negros, olhos cor de mel e sem vaidade.
Os únicos amigos que ela possuía eram: Mike, um garoto pouco maior que ela, ruivo e de olhos verdes. Chegou no orfanato poucos dias antes que ela. Ele a tinha como uma irmã que deveria ser protegida sempre; E as irmãs gêmeas: Regina e Keyla, que chegaram no orfanato dois dias antes que Myrla.
Além de serem conhecidas pela sua beleza negra irradiante, as gêmeas Regina e Keyla eram famosas por suas travessuras.
O orfanato era comandado por freiras e estas por sua vez conseguiam ser rígidas e amáveis ao mesmo tempo.
Até que um dia... Myrla estava no jardim do orfanato admirando as flores e Mike chegou muito afobado até ela e foi aí que este disse:
-O que houve? Mais uma das gêmeas?
-Não. Quem dera se fosse isso.
-Então fala logo o que houve.
-Assassinato.
-O quê?
-Assassinato.
-Sim, isso você já me disse. Mas quem matou quem?
-Lílian foi morta.
-Como?
-Aquela garota loirinha. A Lílian. FOI MORTA!
-Você por um acaso não está querendo me dizer que a nossa Lílian foi assassinada, está?
-Mas é exatamente isso que eu estou tentando lhe dizer.
-Mas como você soube disso?
-Pelo amor de DEUS, Myrla, achei que você soubesse que nesse orfanato a fofoca rola souta.
- Eh! Isso é verdade.Como ela morreu?
-Ainda não sei. Estou esperando Regina e Keyla chegarem, para sabermos de mais informações.
-Ah!Tá. Olha elas aí.
Regina e Keyla que sempre foram desinibidas, alegres e travessas, agora pareciam tristes, mas tristes do que nunca. Dirigiam-se a Mike e Myrla, e quebraram o silêncio que ali havia se instalado, dizendo juntas :
-Que morte cruel!
-Vocês já sabem como a Lílian morreu? -disse Mike que parecia assustado.
-Já. -disse Keyla com voz chorosa.
- Mas, como isso ocorreu? -disse Myrla.
-Bala. -disse Regina.
-Bala?Como assim? -disse Myrla.
-Santa ignorância. Deram um tiro nela.- disse Regina.
-Onde isso aconteceu? -disse Mike.
-No dormitório feminino. -disse Regina.
-No nosso dormitório? -exclamou Myrla.
-Exatamente. - responderam juntas as gêmeas.
Uma das freiras veio na direção do jardim dizendo:
-Todos os internos e os demais se encaminhem ao salão principal imediatamente.
Última edição por Lanna Evans Potter em Sáb Jul 25, 2009 2:44 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
CAPÍTULO 2: O MISTÉRIO
Mike olhou para as meninas e disse:
-Será que irão falar sobre o
falecimento da “Lílian louca”.
-Por favor, Mike. Como você pode ser
tão descortês. -disse Myrla.
Myrla, Regina e Keyla enviaram a Mike um olhar
mortal no mesmo instante em que se dirigiam
ao salão principal. Ao chegar lá a madre superiora começou com o
seu discurso.
-Há muita coisa que eu gostaria de dizer a todos vocês nesta
aparente “linda manhã” de quarta-feira, mas primeiro, quero lembrar a
perda de uma excelente pessoa, que deveria estar aqui, irradiando sua
alegria como sempre fez. Eu gostaria que todos ficassem em silêncio
por alguns momentos em memória à Lílian Luna Lima.
Todos obedeceram. O único som que se ouvia era o cair das
lágrimas dos amigos daquela garota que teve sua vida interrompida tragicamente.
De relance Mike viu as gêmeas ao lado de Myrla em rios de lágrimas. Sentiu-se mal pelo infeliz comentário que havia feito momentos antes
daquele discurso.
-Lílian era uma pessoa especial, além de ser uma aluna
que exemplificava qualidades que distinguem os órfãos deste orfanato. Era
uma companheira boa e leal, uma pessoa aplicada, valorizava o jogo limpo.
Sua morte nos afetou a todos, que a conhecessem bem ou não. Portanto, creio
eu que vocês têm o direito de saber exatamente o que aconteceu.
Myrla ergue a cabeça para saber como sua fiel amiga morreu.
-Lili, como também era conhecida, foi morta por
bombons envenenados.
Um murmúrio de horror varreu o salão principal, de
pessoas incrédulas.
-A polícia local não quer que eu diga isso a vocês, pois temem que o ocorrido poderá deixá-los traumatizado. Penso eu que a verdade é em geral preferível às mentiras, e qualquer tentativa de fingir que Lílian Lima morreu em conseqüência de um acidente ou de algum erro que tenha cometido em algumas de suas receitas é um insulto a sua memória. Espero que todos vocês lembrem dela com muito carinho. E espero também, que não recebam nada que venha de pessoas desconhecidas. O orfanato LUZ DO DESTINO ficará em luto durante uma semana. Estão dispensados.
Enquanto todos saíam, Mike dirigiu-se as gêmeas e disse:
-Vocês não tinham dito, que haviam dado um tiro nela?
-Foi a Lúcia... -disse Regina
-Ela nos paga por ter contado essa mentira. -completou Keyla.
-Por favor, meninas, esse não é o momento para discursão. Estão todos saindo.Vamos para o jardim. –disse Myrla.
-E eu? -exclamou Mike.
-Se quiser vir, você pode. Mas vê se não faz besteira, heim! -disse Myrla.
Mike olhou para as meninas e disse:
-Será que irão falar sobre o
falecimento da “Lílian louca”.
-Por favor, Mike. Como você pode ser
tão descortês. -disse Myrla.
Myrla, Regina e Keyla enviaram a Mike um olhar
mortal no mesmo instante em que se dirigiam
ao salão principal. Ao chegar lá a madre superiora começou com o
seu discurso.
-Há muita coisa que eu gostaria de dizer a todos vocês nesta
aparente “linda manhã” de quarta-feira, mas primeiro, quero lembrar a
perda de uma excelente pessoa, que deveria estar aqui, irradiando sua
alegria como sempre fez. Eu gostaria que todos ficassem em silêncio
por alguns momentos em memória à Lílian Luna Lima.
Todos obedeceram. O único som que se ouvia era o cair das
lágrimas dos amigos daquela garota que teve sua vida interrompida tragicamente.
De relance Mike viu as gêmeas ao lado de Myrla em rios de lágrimas. Sentiu-se mal pelo infeliz comentário que havia feito momentos antes
daquele discurso.
-Lílian era uma pessoa especial, além de ser uma aluna
que exemplificava qualidades que distinguem os órfãos deste orfanato. Era
uma companheira boa e leal, uma pessoa aplicada, valorizava o jogo limpo.
Sua morte nos afetou a todos, que a conhecessem bem ou não. Portanto, creio
eu que vocês têm o direito de saber exatamente o que aconteceu.
Myrla ergue a cabeça para saber como sua fiel amiga morreu.
-Lili, como também era conhecida, foi morta por
bombons envenenados.
Um murmúrio de horror varreu o salão principal, de
pessoas incrédulas.
-A polícia local não quer que eu diga isso a vocês, pois temem que o ocorrido poderá deixá-los traumatizado. Penso eu que a verdade é em geral preferível às mentiras, e qualquer tentativa de fingir que Lílian Lima morreu em conseqüência de um acidente ou de algum erro que tenha cometido em algumas de suas receitas é um insulto a sua memória. Espero que todos vocês lembrem dela com muito carinho. E espero também, que não recebam nada que venha de pessoas desconhecidas. O orfanato LUZ DO DESTINO ficará em luto durante uma semana. Estão dispensados.
Enquanto todos saíam, Mike dirigiu-se as gêmeas e disse:
-Vocês não tinham dito, que haviam dado um tiro nela?
-Foi a Lúcia... -disse Regina
-Ela nos paga por ter contado essa mentira. -completou Keyla.
-Por favor, meninas, esse não é o momento para discursão. Estão todos saindo.Vamos para o jardim. –disse Myrla.
-E eu? -exclamou Mike.
-Se quiser vir, você pode. Mas vê se não faz besteira, heim! -disse Myrla.
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Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
Capítulo 3: Semente da inveja
Ao chegar no jardim Mike falou nervosamente:
-Meninas... Eu... Gostaria de pedir...
-Tudo bem, não precisa continuar. Você quer...-disse Keyla.
-Nos pedir desculpas, certo?-completou Regina.
-Eh! Como vocês sabiam?
-É que você é uma pessoa muito previsível!-disseram as três juntas.
Os quatros começaram a rir quando Lúcia, uma menina de olhos da cor do céu, pele da cor das nuvens, cabelos reluzentes como ouro e da mesma idade que Myrla chegou e disse:
-Vocês não têm vergonha?
- Vergonha de quê?-disse Mike.
-A amiguinha de vocês morre. E vocês agem, como se nada tivesse acontecido.-disse Lúcia com sarcasmo.
-Vergonha quem deveria ter é você.-disse Myrla.
-Eu! Mas, eu sou uma santa.-disse Lúcia.
-No dia em que você for santa o deserto do Saara se transformará em mar. -disseram juntas as gêmeas.
-O quê vocês querem dizer com isso?-questionou Lúcia ironicamente.
-Você sabe muito bem, não se faça de idiota.-disse Mike.
-Sabe o que é mais intrigante? É que a Líliam Louca chegou ao orfanato no mesmo dia que você. Quem sabe se os bombons, não eram para você. Heim. Garota estúpida.-disse Lúcia.
Todos ficaram calados durante alguns instantes, e Lúcia disse:
-Como é Myrla? Não vais dizer nada?
-Não quero me rebaixar ao seu nível.-disse Myrla tranqüilamente.
-Ah! Então a GATA BORRALHEIRA não quer se rebaixar ao meu nível não é? Pois saiba de uma coisa queridinha...-disse Lúcia.
- O quê? Eu estou morrendo de medo.-disse Myrla.
-Você tem é inveja de mim porque...
Lúcia não pôde concluir o que dizia, pois o prefeito da cidade, Carlos Gabriel, havia chegado com o seu filho Pedro Henrique naquele momento. Lúcia começou a lançar olhares apaixonados a Pedro. Ele se afastou do pai e foi ao encontro daquele pequeno grupo que estava no jardim embaixo de um cajueiro.
Quando chegou lá, deu “BOM DIA” a todos, porém, a único que respondeu foi Lúcia. E ele disse:
-Ué! As três belas damas e o jovem astuto, não vão me desejar um bom dia!
Pedro ainda conseguiu ouvir uma risada baixinha de Lúcia, e Mike cochichando no ouvido de Keyla dizendo:
-Esse aí é boiola.
Ao chegar no jardim Mike falou nervosamente:
-Meninas... Eu... Gostaria de pedir...
-Tudo bem, não precisa continuar. Você quer...-disse Keyla.
-Nos pedir desculpas, certo?-completou Regina.
-Eh! Como vocês sabiam?
-É que você é uma pessoa muito previsível!-disseram as três juntas.
Os quatros começaram a rir quando Lúcia, uma menina de olhos da cor do céu, pele da cor das nuvens, cabelos reluzentes como ouro e da mesma idade que Myrla chegou e disse:
-Vocês não têm vergonha?
- Vergonha de quê?-disse Mike.
-A amiguinha de vocês morre. E vocês agem, como se nada tivesse acontecido.-disse Lúcia com sarcasmo.
-Vergonha quem deveria ter é você.-disse Myrla.
-Eu! Mas, eu sou uma santa.-disse Lúcia.
-No dia em que você for santa o deserto do Saara se transformará em mar. -disseram juntas as gêmeas.
-O quê vocês querem dizer com isso?-questionou Lúcia ironicamente.
-Você sabe muito bem, não se faça de idiota.-disse Mike.
-Sabe o que é mais intrigante? É que a Líliam Louca chegou ao orfanato no mesmo dia que você. Quem sabe se os bombons, não eram para você. Heim. Garota estúpida.-disse Lúcia.
Todos ficaram calados durante alguns instantes, e Lúcia disse:
-Como é Myrla? Não vais dizer nada?
-Não quero me rebaixar ao seu nível.-disse Myrla tranqüilamente.
-Ah! Então a GATA BORRALHEIRA não quer se rebaixar ao meu nível não é? Pois saiba de uma coisa queridinha...-disse Lúcia.
- O quê? Eu estou morrendo de medo.-disse Myrla.
-Você tem é inveja de mim porque...
Lúcia não pôde concluir o que dizia, pois o prefeito da cidade, Carlos Gabriel, havia chegado com o seu filho Pedro Henrique naquele momento. Lúcia começou a lançar olhares apaixonados a Pedro. Ele se afastou do pai e foi ao encontro daquele pequeno grupo que estava no jardim embaixo de um cajueiro.
Quando chegou lá, deu “BOM DIA” a todos, porém, a único que respondeu foi Lúcia. E ele disse:
-Ué! As três belas damas e o jovem astuto, não vão me desejar um bom dia!
Pedro ainda conseguiu ouvir uma risada baixinha de Lúcia, e Mike cochichando no ouvido de Keyla dizendo:
-Esse aí é boiola.
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Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
Capítulo 4: DESAVENÇAS
E Myrla disse:
-Desculpe. É que não falamos com imbecis retardados idiotas ignorantes.
Lúcia tomou as dores de Pedro e falou em um som bem audível.
-Você não pode falar assim com Pedro, dislexazinha.
-Como é que é?-questionou Myrla.
Pedro se colocou entre as duas, olhou nos olhos de Lúcia e disse:
-Lúcia, por favor! Como você pode agir com tanto preconceito.
-Achei que você conhecesse bem a sua amiguinha.-disse Myrla enquanto Lúcia se contorcia de raiva teoricamente.
Myrla, Mike, Regina e Keyla saíram do jardim e foram em direção a porta central do orfanato. Pedro esitou e foi até Myrla. Lúcia ficou pasma. Mike impediu que Pedro falasse com Myrla, e disse:
-Meninas vão para o dormitório. É que eu quero ter uma conversinha com o filho do nosso ilustríssimo prefeito.
-Tudo bem.Vamos meninas.-disse Myrla.
Quando os três saíram, Lúcia se aproximou de Pedro e Mike, acompanhada de sua melhor amiga, a Natália, que tinha acabado de chegar e era tão alva quanto ela.
-Agora nós almofadinhas.-disse Mike com desprezo.
***
-Vamos Myrla, sobe logo essa escada.-disse Regina apressadamente.
-Mas para quê toda essa pressa?-exclamou Myrla.
-Vamos tentar ouvir a conversa de Pedro e Mike é claro.-disse Keyla.
-Ah! Tá, agora entendi. Então vamos logo.-disse Myrla.
***
-Amolfadinhas? Por favor, Mike eu só quero...-iniciou Pedro.
-Quer o quê?-interrompeu Mike.
-Pedro vamos embora.-disse Lúcia.
-Eh!Pedrinho não vale a pena ficar aqui discutindo com a escória da terra.-disse Natália.
-Meninas, por favor!-exclamou Pedro.
-Fique aí com as suas amiguinhas metidas que eu vou embora.-disse Mike em tom de despedida e saiu.
-Pedro, você vai deixar ele nos insultar dessa maneira?-disse Lúcia falsamente.
***
Quando chegaram no corredor dos dormitórios, surgiu inesperadamente diante de Regina, Keyla e Myrla a madre superiora. Uma mulher cuja única coisa que se sabia era que tinha a pele clara e brilhante como a de uma boneca de porcelana.
-Bom Dia, madre superiora!-disseram as três juntas.
-Bom dia.-disse calmamente a madre.-Vocês podem me chamar de madre Teresa.
-Tudo bem, se...-iniciou Keyla.
-... A senhora não se incomoda.-completou Regina.
-E não me chamem de senhora, sou tão jovem quanto vocês. Mas, porquê essa pressa toda?-questionou a madre.
-É que precisamos pegar uma coisa no nosso dormitório.-disse Myrla cinicamente.
As gêmeas encararam Myrla admiranda a proeza com quê mentia no mesmo instante em que a madre dizia:
-Tudo bem, mas eu não quero ver as mocinhas correndo pelos corredores do orfanato de novo outra vez certo?
-Não se preocupe madre. Vamos meninas.-disse myrla.
As gêmeas e Myrla entraram num quarto, fecharam a porta e correram para a janela para ver o quê acontecia no jardim.
-Ué, o Mike está indo embora?-indagou Keyla.
-O quê, aquelas retardado está fazendo?!- indignou-se Myrla. -Sei lá, mas vamos tentar ouvir conversa.-disse Regina.
***
-Não, é claro que não Lúcia. Ei! Mike, tá fugindo por quê?-disse Pedro.
-E quem foi quê disse que eu estou fugindo mauricinho enjoado.-disse Mike decidido.
-Tá legal, eu respeito muito a Myrla, mas você está indo longe demais.-disse Pedro em tom de desafio.
-E o quê você vai fazer heim?-disse Mike.
***
-O quê será que eles estão conversando, heim?-disse Myrla.
-E eu sei lá.-disse Regina.
-Só espero que Mike dê um soco bem nas fuças dele.-disse Keyla.
-Também não é assim né.-disse Myrla.
-Tá defendendo o filhinho de papai é?-disse Keyla.
-Não é isso. É que eu acho que violência só gera mais violência.-disse Myrla.
-Isso é papo de pacifista.-disse Regina.
De repente alguém bate na porta e Myrla pergunta:
-Quem é?
-Sou eu.-(?).
-Eu quem?-disse Keyla já imaginando de quem seria aquela voz infantil.
-Sou eu, a Catarina. Aquela menina que chegou ontem aqui no orfanato.
-Eu já imaginava.-disse Keyla.
-É aquela menina de rua.-disse Regina
-Você quer dizer: “Aquela trombadinha né?” -disse Keyla disfarçando um breve sorriso.
-Pelo amor de Deus, vocês estão parecendo a Lúcia e a Natália sabiam?-disse Myrla.
-Desculpe.-disseram juntas as gêmeas.
-Ei! Como é que é, vão abrir a porta ou não?-disse Catarina.
Keyla olha para a irmã e sua amiga, abre a porta e pergunta:
-O que é que você quer?
-Vim avisar a vocês que o prefeito já está indo embora.-disse Catarina.
***
-Eu quis ser sue amigo, mas você não me deixa escolha.-disse Pedro.
-Ah! Então o filhinho de papai quis ser amiguinho de um garoto ao qual nem os pópios pais quiseram.-disse Mike desgostosamente.
-Primeiro. Não é pópios e sim próprios tá legal?-disse Natália.
-Natália!-disse Pedro em tom de quem mandava calar a boca.
-Que foi?-disse Natália como se não estivesse entendendo nada.
Mike e Pedro se encararam por alguns instantes até que o pai de Pedro apareceu ao lado da madre superiora.
***
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Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
Capítulo 5: DISCUTINDO SOBRE O ASSUNTO
Myrla abriu a porta e disse:
-Muito obrigado por nos avisar.
Até aquele momento Myrla ainda não tinha percebido o quanto Catarina era bonita, com sua pele morena e cabelos cacheados. Bonita demais para uma garota de 7anos que morava nas ruas da cidade.
-Só achei que vocês gostariam de saber. Tchau!-disse Catarina e saiu.
-Bom, temos que ir né?-disse Myrla.
-Com certeza.-disse Regina.
-Então vamos logo. Se ficarmos aqui engongando o prefeito vai chegar até os meninos antes de nós.-disse keyla.
Ao dizer isto, Keyla e suas amigas foram ao encontro do Mike e os outros.
***
-Ah! Meu filho, você está aí né. Vamos logo que eu não quero deixar sua mãe mais louca do que ela já é. -disse Carlos Gabriel.
-Tudo bem, já está quase na hora do almoço mesmo.-disse Pedro.
Mike segurou o braço de Pedro e sussurrou no ouvido dele dizendo:
-Amanhã a gente termina a nossa conversinha.
-Pode apostar que sim.-respondeu Pedro.
Mike largou o braço de Pedro e este por sua vez foi embora com seu pai.
-Até amanhã madre.-disse o prefeito.
-Até amanhã e volte sempre seu prefeito! Agora, vocês três já pra dentro. O almoço estará pronto em 20 minutos.-disse a madre.
Quando, Mike ía entrando no pátio com Lúcia, Natália e a madre, encontrou Myrla e as gêmeas.
-Bem. Estou indo à cozinha e vocês comportem-se. Estarei de olho.-disse a madre quando estava saindo.
Mike olhou nos olhos de Lúcia e disse:
-Se eu fosse você ficaria de olho no seu amiguinho.
-Pode apostar que estaremos.-disse Natália com a voz firme.
Mike desviou o olhar para ver a expressão de Natália por alguns instantes. Então Natália e Lúcia dirigiram-se ao salão de refeições. Myrla e as gêmeas encontraram com Mike quando subia as escadas que levam até os dormitórios.
***
-Pedro e Carlos Gabriel, isso são horas de chegar para o almoço? Aposto como estavam naquele orfanato cheio de remelentos!-disse Julieta, uma mulher com traços indígenas, mas que se considerava de sangue nobre europeu e de família tradicional.
-Por favor, mulher, não grite. Os vizinhos não precisam escutar seus berros.-disse Carlos Gabriel o prefeito.
-E que é que tá gritando aqui. Vamos logo lavem as mãos que o almoço já está na mesa.-disse Dona Julieta.
Quando todos estavam na mesa almoçando, Carmem, a única irmã de Pedro, que era de pele morena, cabelos lisos e olhos verdes, tal qual seu irmão, falou:
-Pedrinho, você já conseguiu conquistar o coração da Myrla?
-Primeiro, irmãzinha querida, isso não é assunto para uma menina de 13anos como você. Segundo, é que na hora do almoço, não se Pode conversar. Então silent, ok.
-Seu irmão está certo, e come logo senão a comida vai esfriar.
-Mas...Mas...
-Não ouviu seu pai menina? Come logo.
***
Chegando no salão de refeições, Lúcia certificou-se de que a única pessoa a ouvi-la seria Natália e então disse:
-Natália, preciso de sua ajuda.
-O que foi?
-Preciso ser namorada do Pedro com urgência.
-Tudo bem. Mas o que eu tenho que fazer.
***
- Entrem logo. Não temos o dia todo.-disse Myrla.
-Oi Myrla! Como foi lá em baixo?-disse Catarina.
-Bem. O que você está fazendo?-disse Myrla.
-Vim aqui só pra saber se...A Lúcia comentou algo sobre...O fato de você e Líliam terem chegado no mesmo dia aqui no orfanato.-disse Catarina.
-Espera aí, você sabia?-disse Myrla
-Desconfiava, mas só tive a certeza hoje.-disse Catarina.
-Como assim desconfiava?-disse Mike a Catarina.
-Tenho minhas fontes. Tchauzinho.-disse Catarina que saiu do quarto com sorriso no rosto.
-Myrla, você não vai...-iniciou Keyla.
-...Acreditar nessa estória né?-completou Regina.
-Não sei. Ela parecia estar tão confiante.-disse Myrla.
-Pode até ser, mas é melhor que antes de qualquer coisa que você peça provas concretas antes de encher sua cabeça de caraminholas.-disse Mike.
***
-Amanhã é o enterro da Líliam louca. Portanto eu e você seremos as melhores amigas da defunta.-ao dizer isso Lúcia da um breve sorriso.
-Lúcia, a Myrla não vai gostar nada disso.
-Eu estou pouco me lixando para aquela gata borralheira.
-Gata borralheira. Gostei do apelido.
***
-Caio, você quer mesmo que eu faça isso?-disse Catarina a um garoto baixinho, gordinho, de pele avermelhada, cabelos e olhos cor de mel.
-Fala baixo, tem muita gente aqui no salão de refeições.
-Todo bem, não se preocupe. Eu vou fazer o meu serviço direitinho e ninguém vai saber que é você quem está escrevendo estas cartas.
-Assim espero. Você não vai contar para ninguém, não é?
-Claro que não Caio. Eu jamais trairia sua confiança.
-Às vezes tenho saudades.
-Saudades? De quê? Das ruas?
-Pois é, lá a gente era livre para fazer o que quiser.
-Concordo plenamente.
Lanna Wu Watanabi- Reputação : 21
Data de inscrição : 23/05/2009
Idade : 37
Localização : Natal/RN/Brasil
Perfil do Personagem
Pet:
Tipo de Vassoura: Lõikekiirus (marca nova)
Re: Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento
Capítulo 6: O CEMITÉRIO
Na manhã do dia seguinte, no cemitério da cidade, Pedro se aproxima de Mike que está ao lado de Catarina e diz:
-Está na hora da nossa conversinha.
-Tudo bem, vamos.-disse Pedro.
Pedro e Mike vão para o portão do cemitério e...
No momento em que o caixão de Lílian estava sendo enterrado, chega no cemitério Minerva Maria Mendonça Brando, viúva e empresária de longos cabelos castanhos e olhos verdes. Ela passa por Myrla e vai até um túmulo vizinho ao de Líliam deixar flores. Depois se aproxima de Catarina e pergunta:
-Você conhece Myrla Mayara Lima?
-Claro que sim, sou amiga dela. Mas porquê perguntou isto?
-É que eu gostaria que você entregasse esta carta a ela. Mas não diga quem lhe entregou, tudo bem?
-Ah! Claro, não se preocupe.-disse Catarina que depois também disse baixinho:- Do jeito que as coisas andam, as pessoas devem achar que eu sou pombo-correio.
-O que você disse?-questionou Minerva dando a entender ter ouvido alguma coisa.
-Eu? Não, não, não disse nada não.-disse Catarina cinicamente.-Esse homem que morreu era seu parente?-indagou Catarina.
-Homem? Que homem?-questionou Minerva.
-Esse homem aí da fotografia que tem no túmulo em que a senhora acabou de deixar estas flores.
-Por favor, menina, não faça mais perguntas. Agora, tenho que ir, tchau!-disse Minerva.
-Olha Mike, eu sei que você quer proteger a Myrla, por que se sente como um irmão para ela.
-Você não sabe de nada Pedro.
-Ah! Já sei você deve estar assim por causa da Líliam né?
Ao ouvir isto Mike encostou Pedro contra a parede e disse:
-Nunca mais fale da Lili com essa sua boca suja entendeu?
Carmem chama por Catarina que acabara de falar com uma mulher até então desconhecida para ela e diz:
-Catarina, eu preciso de um favor seu.
-Você! Pedindo-me ajuda. Hoje vai chover canivete. Fala logo que tempo é dinheiro.
-Preciso que entregue esta carta a uma pessoa.
-Que pessoa?
Carmem sussurra o nome da pessoa no ouvido de Catarina e diz:
-Você pode fazer isto por mim? É importante.
-Tudo bem. Se isso faz o mundo mais feliz.
Então Carmem entrega uma carta sem remetente para Catarina e diz:- Por favor, não conte a ninguém, tá legal.
Lúcia e Natália aproximam-se do prefeito e sua esposa e diz com voz chorosa:
-Senhor prefeito, já foi comprovado que a Lili foi envenenada?
-Por favor, Lucinha, não chore, assim você me corta o coração.-disse Carlos Gabriel.
-Olha só Caio.-disse Myrla.
-O quê?-disse Caio.
-A falsidade da Natália e da Lúcia.-disse Keyla percebendo que Myrla não estava mais agüentando ver aquela cena.
-Ah! É isto que está perturbando vocês.-disse Caio calmamente.
-E não é para estar?-disse Myrla indignada.
-Se eu fosse vocês três, ficaria de olhos bem abertos, porque elas devem estar aprontando alguma coisa.
-Meninas. Não chorem.-disse Julieta, a esposa do prefeito, e foi aí que o prefeito disse:
-Olha. Por que vocês não procuram o Pedro ou a Carmem, eles devem estar por aí.
-Tá legal prefeito.-disse Lúcia educadamente.
-E não me chamem de prefeito. Dispenso essas formalidades. Chamem-me apenas de Carlos Gabriel.
-Tá certo.-disse Natália concordando no momento em saía com Lúcia.
-Qual é Mike? Não é você mesmo que a chamava de Líliam louca? O quê houve?-disse Pedro.
-Não é da sua conta. Agora fica longe da Myrla, entendeu?-disse Mike que nesse momento largou Pedro.
-Isso vai ser meio difícil cara.-disse Pedro.
-Se aproxime dela e verás as conseqüências.-disse Mike estrênuo.
-Que tipo de conseqüências?-disse Pedro cinicamente.
Ao ouvir isto Mike segura Pedro pela gola da camisa e o encosta novamente contra a parede do cemitério. Lúcia e Natália surgem neste momento e começam a bater em Mike. E Lúcia diz:
-Quem você pensa que é garoto?
Pedro não parava de rir e Mike não parava de gritar ao ver Mike apanhando de duas garotas:
-PÁRA! PÁRA! PÁRA!
E é aí que surge Minerva Brando que afasta as meninas que batiam em Mike e diz:
-Garoto você está bem?
-Acho que o meu nariz quebrou.-disse Mike choramingando.
Minerva procura com o olhar por Lúcia, Natália e Pedro, porém não os encontra, pois eles haviam fugido. E ela diz:
-Meu nome é Minerva Mendonça Moraes Brando. Qual é o seu?
-O meu é Mike. Mike Michael Lima.
-Ah...Então você é um dos órfãos?
-Sim.
-Vem cá, deixa eu te ajudar a levantar. Vou te levar até um posto médico.
Na delegacia da cidade...
-Delegado Bezalel Cardoso, tem uma mulher aí fora te procurando. -disse o policial Rocco Carvalho.
-Então manda a moça entrar INÚTIL!
Entra na sala do delegado a Isabel Bellatriz que estava usando um de seus magníficos vestidos de cor preta. Ela foi cuidadosamente ágil ao fechar a porta antes que o policial Carvalho entrasse.
-Querida Bella, o que fazes aqui?-disse o delegado ao tentar beijá-la sem sucesso.
-Estou muito curiosa sobre o caso do mais recente assassinato ocorrido. E não me chame mais de Bella ou vais te arrepender do dia em que nascestes.
-E como sempre a minha querida Isabel, sendo sagaz.
Na noite do dia seguinte...
-Amorecôoo...Vem cá, vem. Precisamos ter uma conversinha.-disse Dona Julieta deitada na cama de seu quarto.
-Diga meu ursinho Puff. O que é que você quer?-disse Carlos Gabriel.
-Estou pensando em ser amiguinha dos orfãozinhos do orfanato Luz do Destino.
-Que milagre! O que fez você mudar de idéia?
-Argh. Cansei de bancar a chata. Agora vem cá que eu quero tirar essa sua cuequinha branca de bolinhas vermelhas.
Na manhã do dia seguinte, Isabel Bellatriz Novais de Toledo, uma mulher refinada, alta, pele clara, olhos azuis, e de cabelos negros, curtos e cacheados foi até a casa do prefeito para conversa com a Dona Julieta. As duas entraram no escritório. Isabel, bastante conhecida pelas suas sombrias trancou a porta, colocou a chave sob a mesa e disse:
-Você tem que fazer o combinado.
-Não é fácil quanto parece, sabia?
-EU NÃO ADMITO ERROS. OUVIU-ME?
-Tá legal Belinha, não se preocupe. Farei isso ainda hoje.
-Não. Me. Chame. De. Belinha. Ninguém faz mais isso. Por um acaso você prefere que eu lhe chame de Judy?
-Entendi o recado.
Natália estava apreensiva. Olhou para todos os lados, para verse não viria ninguém. Abriu a porta do dormitório que pertencia a Myrla, Catarina, Regina e Keyla. Entrou, trancou a porta e colocou uma carta junta a outras que estavam em cima da cômoda, que estava ao lado da cama de Catarina. Esta carta não tinha remetente. Apenas destinatário. Ela sentiu uma mão tocar o seu ombro e disse:
-Veio conferir o trabalho encomendado?
E a pessoa disse:
-Vim só ter certeza que o planejado seria bem executado.
-Não se preocupe, eu não falho.
-É por isso que eu gosto de você, minha criança. Agora vamos, ninguém pode nos ver aqui. Você sai primeiro e eu saio depois.
A empresária e viúva Minerva brando vai até o orfanato falar com a madre superiora. Quando chega no local ela é recebida pela freira Vanessa, que era baixinha, magra, olhos castanho-claros e também era loira. E Minerva diz:
-Que surpresa te encontrar aqui Vane. Ainda mais com esses trajes.Você tá se escondendo da polícia é?
-Dispenso as suas ironias Mine. E para você serei apenas a “irmã Vanessa”. Sou freira agora sabia?
-É que quando me contaram eu não acreditei. Estou procurando a madre Teresa. Ela está aqui no orfanato?
-Sim, está no escritório.Acompanhe-me e eu a levarei até lá.
As duas seguiram pelas escadas que levavam até o escritório da madre superiora, no 5º andar.
-Vamos logo meus filhos. Acelerem o passo.-disse Julieta.
-Onde estamos indo mamãe?-disse Carmem.
-Até o orfanato Luz do Destino.
-O quê?-Pedro e Carmem param e olham um para o outro.
Na manhã do dia seguinte, no cemitério da cidade, Pedro se aproxima de Mike que está ao lado de Catarina e diz:
-Está na hora da nossa conversinha.
-Tudo bem, vamos.-disse Pedro.
Pedro e Mike vão para o portão do cemitério e...
***
No momento em que o caixão de Lílian estava sendo enterrado, chega no cemitério Minerva Maria Mendonça Brando, viúva e empresária de longos cabelos castanhos e olhos verdes. Ela passa por Myrla e vai até um túmulo vizinho ao de Líliam deixar flores. Depois se aproxima de Catarina e pergunta:
-Você conhece Myrla Mayara Lima?
-Claro que sim, sou amiga dela. Mas porquê perguntou isto?
-É que eu gostaria que você entregasse esta carta a ela. Mas não diga quem lhe entregou, tudo bem?
-Ah! Claro, não se preocupe.-disse Catarina que depois também disse baixinho:- Do jeito que as coisas andam, as pessoas devem achar que eu sou pombo-correio.
-O que você disse?-questionou Minerva dando a entender ter ouvido alguma coisa.
-Eu? Não, não, não disse nada não.-disse Catarina cinicamente.-Esse homem que morreu era seu parente?-indagou Catarina.
-Homem? Que homem?-questionou Minerva.
-Esse homem aí da fotografia que tem no túmulo em que a senhora acabou de deixar estas flores.
-Por favor, menina, não faça mais perguntas. Agora, tenho que ir, tchau!-disse Minerva.
***
-Olha Mike, eu sei que você quer proteger a Myrla, por que se sente como um irmão para ela.
-Você não sabe de nada Pedro.
-Ah! Já sei você deve estar assim por causa da Líliam né?
Ao ouvir isto Mike encostou Pedro contra a parede e disse:
-Nunca mais fale da Lili com essa sua boca suja entendeu?
***
Carmem chama por Catarina que acabara de falar com uma mulher até então desconhecida para ela e diz:
-Catarina, eu preciso de um favor seu.
-Você! Pedindo-me ajuda. Hoje vai chover canivete. Fala logo que tempo é dinheiro.
-Preciso que entregue esta carta a uma pessoa.
-Que pessoa?
Carmem sussurra o nome da pessoa no ouvido de Catarina e diz:
-Você pode fazer isto por mim? É importante.
-Tudo bem. Se isso faz o mundo mais feliz.
Então Carmem entrega uma carta sem remetente para Catarina e diz:- Por favor, não conte a ninguém, tá legal.
***
Lúcia e Natália aproximam-se do prefeito e sua esposa e diz com voz chorosa:
-Senhor prefeito, já foi comprovado que a Lili foi envenenada?
-Por favor, Lucinha, não chore, assim você me corta o coração.-disse Carlos Gabriel.
-Sabe o que é prefeito... É que nós... Éramos muito amigas da Lili. E tudo isto que está acontecendo é muito triste.-disse Natália quase chorando.
***
***
-Olha só Caio.-disse Myrla.
-O quê?-disse Caio.
-A falsidade da Natália e da Lúcia.-disse Keyla percebendo que Myrla não estava mais agüentando ver aquela cena.
-Ah! É isto que está perturbando vocês.-disse Caio calmamente.
-E não é para estar?-disse Myrla indignada.
-Se eu fosse vocês três, ficaria de olhos bem abertos, porque elas devem estar aprontando alguma coisa.
***
-Meninas. Não chorem.-disse Julieta, a esposa do prefeito, e foi aí que o prefeito disse:
-Olha. Por que vocês não procuram o Pedro ou a Carmem, eles devem estar por aí.
-Tá legal prefeito.-disse Lúcia educadamente.
-E não me chamem de prefeito. Dispenso essas formalidades. Chamem-me apenas de Carlos Gabriel.
-Tá certo.-disse Natália concordando no momento em saía com Lúcia.
***
-Qual é Mike? Não é você mesmo que a chamava de Líliam louca? O quê houve?-disse Pedro.
-Não é da sua conta. Agora fica longe da Myrla, entendeu?-disse Mike que nesse momento largou Pedro.
-Isso vai ser meio difícil cara.-disse Pedro.
-Se aproxime dela e verás as conseqüências.-disse Mike estrênuo.
-Que tipo de conseqüências?-disse Pedro cinicamente.
Ao ouvir isto Mike segura Pedro pela gola da camisa e o encosta novamente contra a parede do cemitério. Lúcia e Natália surgem neste momento e começam a bater em Mike. E Lúcia diz:
-Quem você pensa que é garoto?
Pedro não parava de rir e Mike não parava de gritar ao ver Mike apanhando de duas garotas:
-PÁRA! PÁRA! PÁRA!
E é aí que surge Minerva Brando que afasta as meninas que batiam em Mike e diz:
-Garoto você está bem?
-Acho que o meu nariz quebrou.-disse Mike choramingando.
Minerva procura com o olhar por Lúcia, Natália e Pedro, porém não os encontra, pois eles haviam fugido. E ela diz:
-Meu nome é Minerva Mendonça Moraes Brando. Qual é o seu?
-O meu é Mike. Mike Michael Lima.
-Ah...Então você é um dos órfãos?
-Sim.
-Vem cá, deixa eu te ajudar a levantar. Vou te levar até um posto médico.
***
Na delegacia da cidade...
-Delegado Bezalel Cardoso, tem uma mulher aí fora te procurando. -disse o policial Rocco Carvalho.
-Então manda a moça entrar INÚTIL!
Entra na sala do delegado a Isabel Bellatriz que estava usando um de seus magníficos vestidos de cor preta. Ela foi cuidadosamente ágil ao fechar a porta antes que o policial Carvalho entrasse.
-Querida Bella, o que fazes aqui?-disse o delegado ao tentar beijá-la sem sucesso.
-Estou muito curiosa sobre o caso do mais recente assassinato ocorrido. E não me chame mais de Bella ou vais te arrepender do dia em que nascestes.
-E como sempre a minha querida Isabel, sendo sagaz.
***
Na noite do dia seguinte...
-Amorecôoo...Vem cá, vem. Precisamos ter uma conversinha.-disse Dona Julieta deitada na cama de seu quarto.
-Diga meu ursinho Puff. O que é que você quer?-disse Carlos Gabriel.
-Estou pensando em ser amiguinha dos orfãozinhos do orfanato Luz do Destino.
-Que milagre! O que fez você mudar de idéia?
-Argh. Cansei de bancar a chata. Agora vem cá que eu quero tirar essa sua cuequinha branca de bolinhas vermelhas.
***
Na manhã do dia seguinte, Isabel Bellatriz Novais de Toledo, uma mulher refinada, alta, pele clara, olhos azuis, e de cabelos negros, curtos e cacheados foi até a casa do prefeito para conversa com a Dona Julieta. As duas entraram no escritório. Isabel, bastante conhecida pelas suas sombrias trancou a porta, colocou a chave sob a mesa e disse:
-Você tem que fazer o combinado.
-Não é fácil quanto parece, sabia?
-EU NÃO ADMITO ERROS. OUVIU-ME?
-Tá legal Belinha, não se preocupe. Farei isso ainda hoje.
-Não. Me. Chame. De. Belinha. Ninguém faz mais isso. Por um acaso você prefere que eu lhe chame de Judy?
-Entendi o recado.
***
Natália estava apreensiva. Olhou para todos os lados, para verse não viria ninguém. Abriu a porta do dormitório que pertencia a Myrla, Catarina, Regina e Keyla. Entrou, trancou a porta e colocou uma carta junta a outras que estavam em cima da cômoda, que estava ao lado da cama de Catarina. Esta carta não tinha remetente. Apenas destinatário. Ela sentiu uma mão tocar o seu ombro e disse:
-Veio conferir o trabalho encomendado?
E a pessoa disse:
-Vim só ter certeza que o planejado seria bem executado.
-Não se preocupe, eu não falho.
-É por isso que eu gosto de você, minha criança. Agora vamos, ninguém pode nos ver aqui. Você sai primeiro e eu saio depois.
***
A empresária e viúva Minerva brando vai até o orfanato falar com a madre superiora. Quando chega no local ela é recebida pela freira Vanessa, que era baixinha, magra, olhos castanho-claros e também era loira. E Minerva diz:
-Que surpresa te encontrar aqui Vane. Ainda mais com esses trajes.Você tá se escondendo da polícia é?
-Dispenso as suas ironias Mine. E para você serei apenas a “irmã Vanessa”. Sou freira agora sabia?
-É que quando me contaram eu não acreditei. Estou procurando a madre Teresa. Ela está aqui no orfanato?
-Sim, está no escritório.Acompanhe-me e eu a levarei até lá.
As duas seguiram pelas escadas que levavam até o escritório da madre superiora, no 5º andar.
***
-Vamos logo meus filhos. Acelerem o passo.-disse Julieta.
-Onde estamos indo mamãe?-disse Carmem.
-Até o orfanato Luz do Destino.
-O quê?-Pedro e Carmem param e olham um para o outro.
***
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