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Segredos e Mistérios = M. C. Nascimento

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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 1:20 pm

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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 1:35 pm

Este livro eu dedico a minha família, que sempre me incentivou, as minhas amigas da escola e do ballet que me acham louca e a vocês amigos leitores que estavam sem nada para fazer e resolveram ler este livro escrito por mim.
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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 2:04 pm

Chuva
Eu amo a chuva...
Chuva de prata que cai sem parar
Chuva de luz que ilumina nossas vidas.
Mas como a chuva que cai do céu pode iluminar nossas vidas?
A chuva dos amantes é aquela que traz a felicidade.
Uma chuva de emoções é a que precisamos para ficar de bem com a vida.
Chuva esta que ilumina nossa história, história de segredos, de desavenças, chuva do ontem do hoje, do amanhã.
Chuva do depois de amanhã, também é a mesma chuva do amor.
AUTORA: Mimi Nascimento.
O segredo de Amar.
Infinito Amore é poder estar
Sempre ao teu lado.
Deliciar-me no frescor
Teus beijos.
Sentir o calor
Dos teus abraços.
E estarmos dia após dia na eternidade
Sempre lado a lado.
Autora: Mimi Nascimento
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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 2:37 pm



Sumário




Capítulo 1: MORTE

Capítulo 2: O MISTÉRIO

Capítulo 3: SEMENTE DA INVEJA

Capítulo 4: DESAVENÇAS

Capítulo 5: DISCUTINDO SOBRE O ASSUNTO

Capítulo 6: O CEMITÉRIO

Capítulo 7: CARTAS MISTERIOSAS

Capítulo 8: A BASTARDA

Capítulo 9: A GRANDE IDÉIA

Capítulo 10: A FAVELA

Capítulo 11:

Capítulo 12:

Capítulo 13:

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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 2:41 pm

CAPÍTULO 1: MORTE


Numa velha cidade do interior do Rio Grande do Norte, nasce uma linda menina chamada Myrla Mayara.

O nome da cidade é Pedra do Monte. Um nome estranho, mas é esse mesmo.

Os pais de Myrla eram verdureiros e por não terem condições para criá-la entregaram-na para adoção.

Myrla cresceu no orfanato LUZ DO DESTINO, que fica em Labiados, cidade próxima a qual ela nasceu. Ao completar 16 anos, Myrla tornou-se uma garota alta, de longos cabelos negros, olhos cor de mel e sem vaidade.

Os únicos amigos que ela possuía eram: Mike, um garoto pouco maior que ela, ruivo e de olhos verdes. Chegou no orfanato poucos dias antes que ela. Ele a tinha como uma irmã que deveria ser protegida sempre; E as irmãs gêmeas: Regina e Keyla, que chegaram no orfanato dois dias antes que Myrla.

Além de serem conhecidas pela sua beleza negra irradiante, as gêmeas Regina e Keyla eram famosas por suas travessuras.

O orfanato era comandado por freiras e estas por sua vez conseguiam ser rígidas e amáveis ao mesmo tempo.

Até que um dia... Myrla estava no jardim do orfanato admirando as flores e Mike chegou muito afobado até ela e foi aí que este disse:

-O que houve? Mais uma das gêmeas?

-Não. Quem dera se fosse isso.

-Então fala logo o que houve.

-Assassinato.

-O quê?

-Assassinato.

-Sim, isso você já me disse. Mas quem matou quem?

-Lílian foi morta.

-Como?

-Aquela garota loirinha. A Lílian. FOI MORTA!

-Você por um acaso não está querendo me dizer que a nossa Lílian foi assassinada, está?

-Mas é exatamente isso que eu estou tentando lhe dizer.

-Mas como você soube disso?

-Pelo amor de DEUS, Myrla, achei que você soubesse que nesse orfanato a fofoca rola souta.

- Eh! Isso é verdade.Como ela morreu?

-Ainda não sei. Estou esperando Regina e Keyla chegarem, para sabermos de mais informações.

-Ah!Tá. Olha elas aí.

Regina e Keyla que sempre foram desinibidas, alegres e travessas, agora pareciam tristes, mas tristes do que nunca. Dirigiam-se a Mike e Myrla, e quebraram o silêncio que ali havia se instalado, dizendo juntas :

-Que morte cruel!

-Vocês já sabem como a Lílian morreu? -disse Mike que parecia assustado.

-Já. -disse Keyla com voz chorosa.

- Mas, como isso ocorreu? -disse Myrla.

-Bala. -disse Regina.

-Bala?Como assim? -disse Myrla.

-Santa ignorância. Deram um tiro nela.- disse Regina.

-Onde isso aconteceu? -disse Mike.

-No dormitório feminino. -disse Regina.

-No nosso dormitório? -exclamou Myrla.

-Exatamente. - responderam juntas as gêmeas.

Uma das freiras veio na direção do jardim dizendo:

-Todos os internos e os demais se encaminhem ao salão principal imediatamente.


Última edição por Lanna Evans Potter em Sáb Jul 25, 2009 2:44 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 2:43 pm

CAPÍTULO 2: O MISTÉRIO


Mike olhou para as meninas e disse:

-Será que irão falar sobre o

falecimento da “Lílian louca”.

-Por favor, Mike. Como você pode ser

tão descortês. -disse Myrla.

Myrla, Regina e Keyla enviaram a Mike um olhar

mortal no mesmo instante em que se dirigiam

ao salão principal. Ao chegar lá a madre superiora começou com o

seu discurso.

-Há muita coisa que eu gostaria de dizer a todos vocês nesta

aparente “linda manhã” de quarta-feira, mas primeiro, quero lembrar a

perda de uma excelente pessoa, que deveria estar aqui, irradiando sua

alegria como sempre fez. Eu gostaria que todos ficassem em silêncio

por alguns momentos em memória à Lílian Luna Lima.

Todos obedeceram. O único som que se ouvia era o cair das

lágrimas dos amigos daquela garota que teve sua vida interrompida tragicamente.

De relance Mike viu as gêmeas ao lado de Myrla em rios de lágrimas. Sentiu-se mal pelo infeliz comentário que havia feito momentos antes

daquele discurso.

-Lílian era uma pessoa especial, além de ser uma aluna

que exemplificava qualidades que distinguem os órfãos deste orfanato. Era

uma companheira boa e leal, uma pessoa aplicada, valorizava o jogo limpo.

Sua morte nos afetou a todos, que a conhecessem bem ou não. Portanto, creio

eu que vocês têm o direito de saber exatamente o que aconteceu.

Myrla ergue a cabeça para saber como sua fiel amiga morreu.

-Lili, como também era conhecida, foi morta por

bombons envenenados.

Um murmúrio de horror varreu o salão principal, de

pessoas incrédulas.

-A polícia local não quer que eu diga isso a vocês, pois temem que o ocorrido poderá deixá-los traumatizado. Penso eu que a verdade é em geral preferível às mentiras, e qualquer tentativa de fingir que Lílian Lima morreu em conseqüência de um acidente ou de algum erro que tenha cometido em algumas de suas receitas é um insulto a sua memória. Espero que todos vocês lembrem dela com muito carinho. E espero também, que não recebam nada que venha de pessoas desconhecidas. O orfanato LUZ DO DESTINO ficará em luto durante uma semana. Estão dispensados.

Enquanto todos saíam, Mike dirigiu-se as gêmeas e disse:

-Vocês não tinham dito, que haviam dado um tiro nela?

-Foi a Lúcia... -disse Regina

-Ela nos paga por ter contado essa mentira. -completou Keyla.

-Por favor, meninas, esse não é o momento para discursão. Estão todos saindo.Vamos para o jardim. –disse Myrla.

-E eu? -exclamou Mike.

-Se quiser vir, você pode. Mas vê se não faz besteira, heim! -disse Myrla.
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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 2:46 pm

Capítulo 3: Semente da inveja


Ao chegar no jardim Mike falou nervosamente:


-Meninas... Eu... Gostaria de pedir...

-Tudo bem, não precisa continuar. Você quer...-disse Keyla.

-Nos pedir desculpas, certo?-completou Regina.

-Eh! Como vocês sabiam?

-É que você é uma pessoa muito previsível!-disseram as três juntas.

Os quatros começaram a rir quando Lúcia, uma menina de olhos da cor do céu, pele da cor das nuvens, cabelos reluzentes como ouro e da mesma idade que Myrla chegou e disse:

-Vocês não têm vergonha?

- Vergonha de quê?-disse Mike.

-A amiguinha de vocês morre. E vocês agem, como se nada tivesse acontecido.-disse Lúcia com sarcasmo.

-Vergonha quem deveria ter é você.-disse Myrla.

-Eu! Mas, eu sou uma santa.-disse Lúcia.

-No dia em que você for santa o deserto do Saara se transformará em mar. -disseram juntas as gêmeas.

-O quê vocês querem dizer com isso?-questionou Lúcia ironicamente.

-Você sabe muito bem, não se faça de idiota.-disse Mike.

-Sabe o que é mais intrigante? É que a Líliam Louca chegou ao orfanato no mesmo dia que você. Quem sabe se os bombons, não eram para você. Heim. Garota estúpida.-disse Lúcia.

Todos ficaram calados durante alguns instantes, e Lúcia disse:

-Como é Myrla? Não vais dizer nada?

-Não quero me rebaixar ao seu nível.-disse Myrla tranqüilamente.


-Ah! Então a GATA BORRALHEIRA não quer se rebaixar ao meu nível não é? Pois saiba de uma coisa queridinha...-disse Lúcia.

- O quê? Eu estou morrendo de medo.-disse Myrla.

-Você tem é inveja de mim porque...

Lúcia não pôde concluir o que dizia, pois o prefeito da cidade, Carlos Gabriel, havia chegado com o seu filho Pedro Henrique naquele momento. Lúcia começou a lançar olhares apaixonados a Pedro. Ele se afastou do pai e foi ao encontro daquele pequeno grupo que estava no jardim embaixo de um cajueiro.

Quando chegou lá, deu “BOM DIA” a todos, porém, a único que respondeu foi Lúcia. E ele disse:

-Ué! As três belas damas e o jovem astuto, não vão me desejar um bom dia!

Pedro ainda conseguiu ouvir uma risada baixinha de Lúcia, e Mike cochichando no ouvido de Keyla dizendo:

-Esse aí é boiola.
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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 2:51 pm

Capítulo 4: DESAVENÇAS



E Myrla disse:

-Desculpe. É que não falamos com imbecis retardados idiotas ignorantes.

Lúcia tomou as dores de Pedro e falou em um som bem audível.

-Você não pode falar assim com Pedro, dislexazinha.

-Como é que é?-questionou Myrla.

Pedro se colocou entre as duas, olhou nos olhos de Lúcia e disse:

-Lúcia, por favor! Como você pode agir com tanto preconceito.

-Achei que você conhecesse bem a sua amiguinha.-disse Myrla enquanto Lúcia se contorcia de raiva teoricamente.

Myrla, Mike, Regina e Keyla saíram do jardim e foram em direção a porta central do orfanato. Pedro esitou e foi até Myrla. Lúcia ficou pasma. Mike impediu que Pedro falasse com Myrla, e disse:

-Meninas vão para o dormitório. É que eu quero ter uma conversinha com o filho do nosso ilustríssimo prefeito.

-Tudo bem.Vamos meninas.-disse Myrla.

Quando os três saíram, Lúcia se aproximou de Pedro e Mike, acompanhada de sua melhor amiga, a Natália, que tinha acabado de chegar e era tão alva quanto ela.

-Agora nós almofadinhas.-disse Mike com desprezo.


***



-Vamos Myrla, sobe logo essa escada.-disse Regina apressadamente.

-Mas para quê toda essa pressa?-exclamou Myrla.

-Vamos tentar ouvir a conversa de Pedro e Mike é claro.-disse Keyla.

-Ah! Tá, agora entendi. Então vamos logo.-disse Myrla.

***



-Amolfadinhas? Por favor, Mike eu só quero...-iniciou Pedro.

-Quer o quê?-interrompeu Mike.

-Pedro vamos embora.-disse Lúcia.

-Eh!Pedrinho não vale a pena ficar aqui discutindo com a escória da terra.-disse Natália.

-Meninas, por favor!-exclamou Pedro.

-Fique aí com as suas amiguinhas metidas que eu vou embora.-disse Mike em tom de despedida e saiu.

-Pedro, você vai deixar ele nos insultar dessa maneira?-disse Lúcia falsamente.

***



Quando chegaram no corredor dos dormitórios, surgiu inesperadamente diante de Regina, Keyla e Myrla a madre superiora. Uma mulher cuja única coisa que se sabia era que tinha a pele clara e brilhante como a de uma boneca de porcelana.

-Bom Dia, madre superiora!-disseram as três juntas.

-Bom dia.-disse calmamente a madre.-Vocês podem me chamar de madre Teresa.

-Tudo bem, se...-iniciou Keyla.


-... A senhora não se incomoda.-completou Regina.

-E não me chamem de senhora, sou tão jovem quanto vocês. Mas, porquê essa pressa toda?-questionou a madre.

-É que precisamos pegar uma coisa no nosso dormitório.-disse Myrla cinicamente.

As gêmeas encararam Myrla admiranda a proeza com quê mentia no mesmo instante em que a madre dizia:

-Tudo bem, mas eu não quero ver as mocinhas correndo pelos corredores do orfanato de novo outra vez certo?

-Não se preocupe madre. Vamos meninas.-disse myrla.

As gêmeas e Myrla entraram num quarto, fecharam a porta e correram para a janela para ver o quê acontecia no jardim.

-Ué, o Mike está indo embora?-indagou Keyla.

-O quê, aquelas retardado está fazendo?!- indignou-se Myrla. -Sei lá, mas vamos tentar ouvir conversa.-disse Regina.

***







-Não, é claro que não Lúcia. Ei! Mike, tá fugindo por quê?-disse Pedro.

-E quem foi quê disse que eu estou fugindo mauricinho enjoado.-disse Mike decidido.

-Tá legal, eu respeito muito a Myrla, mas você está indo longe demais.-disse Pedro em tom de desafio.

-E o quê você vai fazer heim?-disse Mike.
***



-O quê será que eles estão conversando, heim?-disse Myrla.

-E eu sei lá.-disse Regina.

-Só espero que Mike dê um soco bem nas fuças dele.-disse Keyla.

-Também não é assim né.-disse Myrla.

-Tá defendendo o filhinho de papai é?-disse Keyla.

-Não é isso. É que eu acho que violência só gera mais violência.-disse Myrla.

-Isso é papo de pacifista.-disse Regina.

De repente alguém bate na porta e Myrla pergunta:

-Quem é?

-Sou eu.-(?).

-Eu quem?-disse Keyla já imaginando de quem seria aquela voz infantil.

-Sou eu, a Catarina. Aquela menina que chegou ontem aqui no orfanato.

-Eu já imaginava.-disse Keyla.

-É aquela menina de rua.-disse Regina

-Você quer dizer: “Aquela trombadinha né?” -disse Keyla disfarçando um breve sorriso.

-Pelo amor de Deus, vocês estão parecendo a Lúcia e a Natália sabiam?-disse Myrla.

-Desculpe.-disseram juntas as gêmeas.

-Ei! Como é que é, vão abrir a porta ou não?-disse Catarina.

Keyla olha para a irmã e sua amiga, abre a porta e pergunta:

-O que é que você quer?

-Vim avisar a vocês que o prefeito já está indo embora.-disse Catarina.
***





-Eu quis ser sue amigo, mas você não me deixa escolha.-disse Pedro.

-Ah! Então o filhinho de papai quis ser amiguinho de um garoto ao qual nem os pópios pais quiseram.-disse Mike desgostosamente.

-Primeiro. Não é pópios e sim próprios tá legal?-disse Natália.

-Natália!-disse Pedro em tom de quem mandava calar a boca.

-Que foi?-disse Natália como se não estivesse entendendo nada.

Mike e Pedro se encararam por alguns instantes até que o pai de Pedro apareceu ao lado da madre superiora.
***

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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 2:52 pm

Capítulo 5: DISCUTINDO SOBRE O ASSUNTO



Myrla abriu a porta e disse:

-Muito obrigado por nos avisar.

Até aquele momento Myrla ainda não tinha percebido o quanto Catarina era bonita, com sua pele morena e cabelos cacheados. Bonita demais para uma garota de 7anos que morava nas ruas da cidade.

-Só achei que vocês gostariam de saber. Tchau!-disse Catarina e saiu.

-Bom, temos que ir né?-disse Myrla.

-Com certeza.-disse Regina.

-Então vamos logo. Se ficarmos aqui engongando o prefeito vai chegar até os meninos antes de nós.-disse keyla.

Ao dizer isto, Keyla e suas amigas foram ao encontro do Mike e os outros.

***



-Ah! Meu filho, você está aí né. Vamos logo que eu não quero deixar sua mãe mais louca do que ela já é. -disse Carlos Gabriel.

-Tudo bem, já está quase na hora do almoço mesmo.-disse Pedro.

Mike segurou o braço de Pedro e sussurrou no ouvido dele dizendo:

-Amanhã a gente termina a nossa conversinha.

-Pode apostar que sim.-respondeu Pedro.


Mike largou o braço de Pedro e este por sua vez foi embora com seu pai.


-Até amanhã madre.-disse o prefeito.

-Até amanhã e volte sempre seu prefeito! Agora, vocês três já pra dentro. O almoço estará pronto em 20 minutos.-disse a madre.

Quando, Mike ía entrando no pátio com Lúcia, Natália e a madre, encontrou Myrla e as gêmeas.

-Bem. Estou indo à cozinha e vocês comportem-se. Estarei de olho.-disse a madre quando estava saindo.

Mike olhou nos olhos de Lúcia e disse:

-Se eu fosse você ficaria de olho no seu amiguinho.

-Pode apostar que estaremos.-disse Natália com a voz firme.

Mike desviou o olhar para ver a expressão de Natália por alguns instantes. Então Natália e Lúcia dirigiram-se ao salão de refeições. Myrla e as gêmeas encontraram com Mike quando subia as escadas que levam até os dormitórios.
***



-Pedro e Carlos Gabriel, isso são horas de chegar para o almoço? Aposto como estavam naquele orfanato cheio de remelentos!-disse Julieta, uma mulher com traços indígenas, mas que se considerava de sangue nobre europeu e de família tradicional.

-Por favor, mulher, não grite. Os vizinhos não precisam escutar seus berros.-disse Carlos Gabriel o prefeito.

-E que é que tá gritando aqui. Vamos logo lavem as mãos que o almoço já está na mesa.-disse Dona Julieta.

Quando todos estavam na mesa almoçando, Carmem, a única irmã de Pedro, que era de pele morena, cabelos lisos e olhos verdes, tal qual seu irmão, falou:

-Pedrinho, você já conseguiu conquistar o coração da Myrla?

-Primeiro, irmãzinha querida, isso não é assunto para uma menina de 13anos como você. Segundo, é que na hora do almoço, não se Pode conversar. Então silent, ok.

-Seu irmão está certo, e come logo senão a comida vai esfriar.

-Mas...Mas...

-Não ouviu seu pai menina? Come logo.
***



Chegando no salão de refeições, Lúcia certificou-se de que a única pessoa a ouvi-la seria Natália e então disse:

-Natália, preciso de sua ajuda.

-O que foi?

-Preciso ser namorada do Pedro com urgência.

-Tudo bem. Mas o que eu tenho que fazer.
***



- Entrem logo. Não temos o dia todo.-disse Myrla.

-Oi Myrla! Como foi lá em baixo?-disse Catarina.

-Bem. O que você está fazendo?-disse Myrla.

-Vim aqui só pra saber se...A Lúcia comentou algo sobre...O fato de você e Líliam terem chegado no mesmo dia aqui no orfanato.-disse Catarina.

-Espera aí, você sabia?-disse Myrla

-Desconfiava, mas só tive a certeza hoje.-disse Catarina.

-Como assim desconfiava?-disse Mike a Catarina.

-Tenho minhas fontes. Tchauzinho.-disse Catarina que saiu do quarto com sorriso no rosto.

-Myrla, você não vai...-iniciou Keyla.

-...Acreditar nessa estória né?-completou Regina.

-Não sei. Ela parecia estar tão confiante.-disse Myrla.

-Pode até ser, mas é melhor que antes de qualquer coisa que você peça provas concretas antes de encher sua cabeça de caraminholas.-disse Mike.

***





-Amanhã é o enterro da Líliam louca. Portanto eu e você seremos as melhores amigas da defunta.-ao dizer isso Lúcia da um breve sorriso.

-Lúcia, a Myrla não vai gostar nada disso.

-Eu estou pouco me lixando para aquela gata borralheira.

-Gata borralheira. Gostei do apelido.

***





-Caio, você quer mesmo que eu faça isso?-disse Catarina a um garoto baixinho, gordinho, de pele avermelhada, cabelos e olhos cor de mel.

-Fala baixo, tem muita gente aqui no salão de refeições.

-Todo bem, não se preocupe. Eu vou fazer o meu serviço direitinho e ninguém vai saber que é você quem está escrevendo estas cartas.

-Assim espero. Você não vai contar para ninguém, não é?

-Claro que não Caio. Eu jamais trairia sua confiança.

-Às vezes tenho saudades.

-Saudades? De quê? Das ruas?

-Pois é, lá a gente era livre para fazer o que quiser.

-Concordo plenamente.

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Mensagem por Lanna Wu Watanabi Sáb Jul 25, 2009 3:15 pm

Capítulo 6: O CEMITÉRIO




Na manhã do dia seguinte, no cemitério da cidade, Pedro se aproxima de Mike que está ao lado de Catarina e diz:


-Está na hora da nossa conversinha.

-Tudo bem, vamos.-disse Pedro.

Pedro e Mike vão para o portão do cemitério e...

***


No momento em que o caixão de Lílian estava sendo enterrado, chega no cemitério Minerva Maria Mendonça Brando, viúva e empresária de longos cabelos castanhos e olhos verdes. Ela passa por Myrla e vai até um túmulo vizinho ao de Líliam deixar flores. Depois se aproxima de Catarina e pergunta:

-Você conhece Myrla Mayara Lima?

-Claro que sim, sou amiga dela. Mas porquê perguntou isto?

-É que eu gostaria que você entregasse esta carta a ela. Mas não diga quem lhe entregou, tudo bem?


-Ah! Claro, não se preocupe.-disse Catarina que depois também disse baixinho:- Do jeito que as coisas andam, as pessoas devem achar que eu sou pombo-correio.

-O que você disse?-questionou Minerva dando a entender ter ouvido alguma coisa.

-Eu? Não, não, não disse nada não.-disse Catarina cinicamente.-Esse homem que morreu era seu parente?-indagou Catarina.

-Homem? Que homem?-questionou Minerva.

-Esse homem aí da fotografia que tem no túmulo em que a senhora acabou de deixar estas flores.

-Por favor, menina, não faça mais perguntas. Agora, tenho que ir, tchau!-disse Minerva.

***



-Olha Mike, eu sei que você quer proteger a Myrla, por que se sente como um irmão para ela.

-Você não sabe de nada Pedro.

-Ah! Já sei você deve estar assim por causa da Líliam né?


Ao ouvir isto Mike encostou Pedro contra a parede e disse:

-Nunca mais fale da Lili com essa sua boca suja entendeu?

***




Carmem chama por Catarina que acabara de falar com uma mulher até então desconhecida para ela e diz:

-Catarina, eu preciso de um favor seu.

-Você! Pedindo-me ajuda. Hoje vai chover canivete. Fala logo que tempo é dinheiro.

-Preciso que entregue esta carta a uma pessoa.

-Que pessoa?

Carmem sussurra o nome da pessoa no ouvido de Catarina e diz:

-Você pode fazer isto por mim? É importante.

-Tudo bem. Se isso faz o mundo mais feliz.


Então Carmem entrega uma carta sem remetente para Catarina e diz:- Por favor, não conte a ninguém, tá legal.

***


Lúcia e Natália aproximam-se do prefeito e sua esposa e diz com voz chorosa:

-Senhor prefeito, já foi comprovado que a Lili foi envenenada?

-Por favor, Lucinha, não chore, assim você me corta o coração.-disse Carlos Gabriel.
-Sabe o que é prefeito... É que nós... Éramos muito amigas da Lili. E tudo isto que está acontecendo é muito triste.-disse Natália quase chorando.


***




-Olha só Caio.-disse Myrla.

-O quê?-disse Caio.

-A falsidade da Natália e da Lúcia.-disse Keyla percebendo que Myrla não estava mais agüentando ver aquela cena.

-Ah! É isto que está perturbando vocês.-disse Caio calmamente.

-E não é para estar?-disse Myrla indignada.

-Se eu fosse vocês três, ficaria de olhos bem abertos, porque elas devem estar aprontando alguma coisa.

***




-Meninas. Não chorem.-disse Julieta, a esposa do prefeito, e foi aí que o prefeito disse:

-Olha. Por que vocês não procuram o Pedro ou a Carmem, eles devem estar por aí.

-Tá legal prefeito.-disse Lúcia educadamente.

-E não me chamem de prefeito. Dispenso essas formalidades. Chamem-me apenas de Carlos Gabriel.

-Tá certo.-disse Natália concordando no momento em saía com Lúcia.

***


-Qual é Mike? Não é você mesmo que a chamava de Líliam louca? O quê houve?-disse Pedro.

-Não é da sua conta. Agora fica longe da Myrla, entendeu?-disse Mike que nesse momento largou Pedro.

-Isso vai ser meio difícil cara.-disse Pedro.

-Se aproxime dela e verás as conseqüências.-disse Mike estrênuo.

-Que tipo de conseqüências?-disse Pedro cinicamente.

Ao ouvir isto Mike segura Pedro pela gola da camisa e o encosta novamente contra a parede do cemitério. Lúcia e Natália surgem neste momento e começam a bater em Mike. E Lúcia diz:

-Quem você pensa que é garoto?

Pedro não parava de rir e Mike não parava de gritar ao ver Mike apanhando de duas garotas:

-PÁRA! PÁRA! PÁRA!

E é aí que surge Minerva Brando que afasta as meninas que batiam em Mike e diz:

-Garoto você está bem?

-Acho que o meu nariz quebrou.-disse Mike choramingando.

Minerva procura com o olhar por Lúcia, Natália e Pedro, porém não os encontra, pois eles haviam fugido. E ela diz:

-Meu nome é Minerva Mendonça Moraes Brando. Qual é o seu?

-O meu é Mike. Mike Michael Lima.

-Ah...Então você é um dos órfãos?

-Sim.

-Vem cá, deixa eu te ajudar a levantar. Vou te levar até um posto médico.


***


Na delegacia da cidade...

-Delegado Bezalel Cardoso, tem uma mulher aí fora te procurando. -disse o policial Rocco Carvalho.

-Então manda a moça entrar INÚTIL!

Entra na sala do delegado a Isabel Bellatriz que estava usando um de seus magníficos vestidos de cor preta. Ela foi cuidadosamente ágil ao fechar a porta antes que o policial Carvalho entrasse.

-Querida Bella, o que fazes aqui?-disse o delegado ao tentar beijá-la sem sucesso.

-Estou muito curiosa sobre o caso do mais recente assassinato ocorrido. E não me chame mais de Bella ou vais te arrepender do dia em que nascestes.

-E como sempre a minha querida Isabel, sendo sagaz.
***


Na noite do dia seguinte...

-Amorecôoo...Vem cá, vem. Precisamos ter uma conversinha.-disse Dona Julieta deitada na cama de seu quarto.

-Diga meu ursinho Puff. O que é que você quer?-disse Carlos Gabriel.

-Estou pensando em ser amiguinha dos orfãozinhos do orfanato Luz do Destino.

-Que milagre! O que fez você mudar de idéia?

-Argh. Cansei de bancar a chata. Agora vem cá que eu quero tirar essa sua cuequinha branca de bolinhas vermelhas.


***


Na manhã do dia seguinte, Isabel Bellatriz Novais de Toledo, uma mulher refinada, alta, pele clara, olhos azuis, e de cabelos negros, curtos e cacheados foi até a casa do prefeito para conversa com a Dona Julieta. As duas entraram no escritório. Isabel, bastante conhecida pelas suas sombrias trancou a porta, colocou a chave sob a mesa e disse:

-Você tem que fazer o combinado.

-Não é fácil quanto parece, sabia?

-EU NÃO ADMITO ERROS. OUVIU-ME?

-Tá legal Belinha, não se preocupe. Farei isso ainda hoje.

-Não. Me. Chame. De. Belinha. Ninguém faz mais isso. Por um acaso você prefere que eu lhe chame de Judy?

-Entendi o recado.
***


Natália estava apreensiva. Olhou para todos os lados, para verse não viria ninguém. Abriu a porta do dormitório que pertencia a Myrla, Catarina, Regina e Keyla. Entrou, trancou a porta e colocou uma carta junta a outras que estavam em cima da cômoda, que estava ao lado da cama de Catarina. Esta carta não tinha remetente. Apenas destinatário. Ela sentiu uma mão tocar o seu ombro e disse:

-Veio conferir o trabalho encomendado?

E a pessoa disse:

-Vim só ter certeza que o planejado seria bem executado.

-Não se preocupe, eu não falho.

-É por isso que eu gosto de você, minha criança. Agora vamos, ninguém pode nos ver aqui. Você sai primeiro e eu saio depois.
***




A empresária e viúva Minerva brando vai até o orfanato falar com a madre superiora. Quando chega no local ela é recebida pela freira Vanessa, que era baixinha, magra, olhos castanho-claros e também era loira. E Minerva diz:

-Que surpresa te encontrar aqui Vane. Ainda mais com esses trajes.Você tá se escondendo da polícia é?

-Dispenso as suas ironias Mine. E para você serei apenas a “irmã Vanessa”. Sou freira agora sabia?

-É que quando me contaram eu não acreditei. Estou procurando a madre Teresa. Ela está aqui no orfanato?

-Sim, está no escritório.Acompanhe-me e eu a levarei até lá.

As duas seguiram pelas escadas que levavam até o escritório da madre superiora, no 5º andar.

***


-Vamos logo meus filhos. Acelerem o passo.-disse Julieta.

-Onde estamos indo mamãe?-disse Carmem.

-Até o orfanato Luz do Destino.

-O quê?-Pedro e Carmem param e olham um para o outro.
***
Lanna Wu Watanabi
Lanna Wu Watanabi

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